sábado, 2 de junho de 2012

Enganos





Não existe o sentir, o sonhar, o querer
O que existe é fogo, fogo intenso que arde em chamas de um vermelho intenso,
imenso, veneno.
Agora, mais que outrora, há fulgor, há chama, há calor.
que sem tamanho,  sem medida, uma porção de vida servida em
mesa farta de mística refeição.
Não há pra descrever.  Loucura pura, pura loucura, em raça, cores, pulsos que se esfregam,
corpos que se excitam, contorcem, retorcem no sentir da voz, do cheiro, presença.

Não submerjas, corpos vis
neste incenso que esfumaça mas desaparece no ar
para que emerja a alma, pura, nua e crua
no mais, simples porém verdadeiro e doce cantar

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