quarta-feira, 28 de março de 2012

Absorto




que coisa é esta sem sentido, sem começo, sem meio e sem fim. que coisa é essa construção desconstruida em universo unigênito e muitos. sem saida, sem atalhos, sem nexos nem convexos, apenas algo, alguém, poréns, que nascem , brotam, externam de mim. que tocam o céu, que tocam o mar, que tocam o sol, as estrelas, planetas, cometas, gametas, sonhos, luz.
que coisa é essa que é homem é lua é esquina estreita é rua
é tudo e é nada
é abandono na estrada é união nas entranhas
é busca e é encontro
é tudo e é nada. é sentido único obrigatório, mas se converte em saídas, entradas, mosaicos de cores em preto e branco e brilho intenso. morada do todo, morada do nada que se encontra com o claro objetivo obscuro das palavras faladas, escritas, imaginadas sem padrão, sem pontuação, sem maiúsculo ou minusculo, sem gramatica ou concepção ortográfica. com erros nos acentos, nas curvas ou nas viradas que coisa é essa que quanto mais se explica mais errado, pouco, diminuto fica e passa, passa, passa. sobra-nnnnoos muito pouco sobra-nos quasae naada.
Um suspiro e mais nada.
passou, passou.

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