como pode existir gente tão filha da puta, capaz de agir de forma tão louca, doentia, maquiavélica que não chega a perceber o mal que causam a si próprias. è uma gente fraca, doente, infeliz que nasceu para atazanar a vida dos outros. Gente que nunca experimentou o amor ou se o experimentou, frustrou-se de tal maneira que não consegue mais cultivar nem mesmo o amor próprio. Tem gente que bate no peito e se orgulha de ser arrogante, má, ordinária. desvio de comportamento, conduta doentia, desvio psicológico, doença psiquiatrica, não sei. sei que esta gente incomoda, machuca, deteriora a vida alheia.
o pior é que não há como fugir delas e pior ainda é que elas não mudam, não aceitam mudanças, não querem o novo. elas normalmente perduram até o fim. Os visinhos se mudam. Elas ficam. Os colegas mudam de trabalho. Elas ficam. Os bons morrem. elas insistem em continuar arrastando este sofrimento a que chamam de vida. Não se pode dizer nem mesmoo que elas não vivem apenas respiram. è mais que isto, elas poluem o ar por onde passam, com seu odor pótrido. Suas aberrações gritam dentro delas, o cheiro de podre espalha por entre os dentes cerrados. As rugas, não as de idade mas da feiura de seus atos saltam à pele. Elas, mesmo bonitas, são feias. Só elas não percebem mas são feias. Mais que isto, horrorosas é que são.
tudo e nada misturados com a finalidade de falar da vida, sem pretenções maiores...apenas falar.
terça-feira, 12 de junho de 2012
sexta-feira, 8 de junho de 2012
recomeço
Onde estava que a cabeça não pensava
os olhos não viam
a alma não sentia
o corpo falava
mas não respondia
... a mente pedia mas não atendia
onde estava a vontade
por onde andavam os sonhos
por que caminhos trilhavam a alma,
os desejos
distante, era distante que morava
mas voltei
voltei os olhos para ver, para tocar, para sentir
eu posso ver, não sei ainda se posso pisar
neste chão, frio, duro, manchado
de passado
e recomeçar.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
descalabro
O amor é um passaro e precisa voar
ele voa
ele vai
ele vai
um coração desesperado
um coração amassado
lacrimado
destonado
aluminado
palavras não dizem
palavras não são
palavras não tem
aquele que vê
que sente
é aquele que voa
aquele que vai
não pra quê
não porquê
nada, nada, nada
apenas voa e vai
Aquele que vai, um dia Voa, um dia volta
voa de volta
ou não voa, não voa de volta
apenas vai
e vai
canta alma sofrida
canta alma sentida, ressentida, desvelada
velada
como velada é a noite
no calor de intenso dia
como velada é a morte
em passos de saudavel vida
como veladas, as lagrimas nos labios sorrintes
sorrintes não há
como palavras não há
não há designar
o que há é voar, é ir, ele a trilhar
o amor
missionário das terras, missionário da lua, do sol do mar
que mar é esse que morro
choro
banco de horas, de dias, de ser, de estar
que não paga, não se paga
apega é que faz
faz o quê
cria, inventa, música que não canta
chora
entra gente, sai gente
sai gente
sai gente
sai gente
que chega
o só quer chegar
o só
o só
o só eu
só eu
sem lua, sem sol, sem céu, sem mar
ao contrário,
dos contrarios dos avessos
intervalo
entre o ser e o viver
o ser e o estar
tocar o céu
que não
fiel na escuta
fiel no olhar
fiel no esperar
sem espera
esperança ou sem mar
sem mar
sem mar
não há, há é mar
lágrimas em mar, mar em lágrimas
desvelar, base, palavra oculta, inventada, ousada
olhos que veem, que vem
sopra vida
sopra vento
neste sem misterio, razão, canção, sentido
sentido
sentido
sentido
sem ti dó
sem ti dor
no olhar
no falar
no ouvir
sem ti, dor
sem ti, dor
eu vou
sábado, 2 de junho de 2012
Enganos
Não existe o sentir, o sonhar, o querer
O que existe é fogo, fogo intenso que arde em chamas de um vermelho intenso,
imenso, veneno.
Agora, mais que outrora, há fulgor, há chama, há calor.
que sem tamanho, sem medida, uma porção de vida servida em
mesa farta de mística refeição.
Não há pra descrever. Loucura pura, pura loucura, em raça, cores, pulsos que se esfregam,
corpos que se excitam, contorcem, retorcem no sentir da voz, do cheiro, presença.
Não submerjas, corpos vis
neste incenso que esfumaça mas desaparece no ar
para que emerja a alma, pura, nua e crua
no mais, simples porém verdadeiro e doce cantar
veleidades
Trilhas
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